O grupo terrorista Hamas confirmou nesta sexta-feira, 18, a morte do seu principal líder, Yahya Sinwar, apontado como o mentor dos ataques a Israel em 7 de outubro de 2023, quando mais de 1,2 mil pessoas foram assassinadas e 215 sequestradas.
A confirmação da morte de Sinwar foi feita por Khalil Al-Hayya, membro do alto escalão do Hamas. O líder foi morto na última quarta-feira 16, em confronto com soldados israelenses na Faixa de Gaza. As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram a morte do terrorista na quinta-feira 17.
“O Movimento de Resistência Islâmica Hamas lamenta ao nosso povo palestino, a toda a nossa nação e ao povo livre do mundo, um dos homens mais nobres e corajosos, um homem que dedicou sua vida pela Palestina e deu sua alma por amor a Deus no caminho para sua libertação”, disse Al-Hayya.
Em um comunicado divulgado nas redes sociais, o porta-voz do Hamas afirmou que a morte de Sinwar provocará uma “resposta contundente” contra Israel e ressaltou que o grupo não devolverá os reféns que estão em seu poder enquanto o conflito em Gaza não for encerrado. “A morte de Sinwar aumentará nossa determinação em atingir nossos objetivos”, disse Al-Hayya.
Khalil Al-Hayya chamou Sinwar de “mártir caído”, o descreveu como “firme, corajoso e intrépido” e disse que ele “encontrou seu fim de pé, corajoso, com a cabeça erguida, segurando sua arma de fogo, atirando até o último suspiro, até o último momento de sua vida”.
“[Sinwar] ascendeu como um mártir heroico, avançando e não recuando, brandindo sua arma, engajando e confrontando o exército de ocupação na vanguarda das fileiras, movendo-se entre todas as posições de combate, firme, fixo e firme na terra da orgulhosa Gaza, defendendo a terra da Palestina e suas santidades, e inspirando em acender o espírito de firmeza, paciência, firmeza e resistência”, concluiu o porta-voz.