Para garantir que os skatistas brasileiros tenham ainda mais condições de se prepararem para a próxima edição dos Jogos Olímpicos, em Paris 2024, a modalidade ganhará uma estrutura própria de treinamento: o 1º Centro Olímpico de Skate, que será construído em Campinas (SP). O anúncio da construção foi feito na última terça-feira (17.08), após reunião entre o presidente da Confederação Brasileira de Skate (CBSK), Eduardo Musa, e o secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães.
A estrutura ocupará uma área de 3.100m². O equipamento contará com pistas de street e park, modalidades que já integram os Jogos Olímpicos, e um half pipe (Vertical). O complexo esportivo foi pensado para oferecer aos skatistas uma estrutura de ponta completa e contará ainda com espaços administrativos e multidisciplinares, como academia, vestiários, fisioterapia, centro de convivência e alojamentos.
O projeto, estimado em cerca de R$ 8 milhões, será financiado com recursos do Governo Federal, repassados pelo Ministério da Cidadania, via Secretaria Especial do Esporte. O terreno para a construção, onde hoje já existe o Centro Esportivo de Alto Rendimento (que conta com locais para prática de natação, atletismo, tênis e saltos ornamentais), bem como os alojamentos e projetos sociais que ali funcionarão, serão de responsabilidade da prefeitura de Campinas. A previsão é de que o 1º Centro Olímpico de Skate tenha suas obras entregues e inicie as atividades no 2º semestre de 2022.
“O papel da Secretaria Especial do Esporte, dentro do Governo Federal, é, entre outras atribuições, trabalhar para que nossos atletas tenham sempre a melhor estrutura possível para treinar e se preparar para representar bem o país nos grandes eventos do circuito internacional”, afirmou o secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães.
“O skate brasileiro deixou claro o potencial de nossos atletas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, e a construção desse centro de treinamento significa que nossos skatistas terão condições, ainda melhores, para se preparar para Paris 2024 e as demais edições das Olimpíadas. Nós acreditamos muito no potencial da modalidade e tenho certeza de que o Brasil seguirá revelando grandes skatistas”, prosseguiu o secretário.
“O Centro Olímpico nos permitirá trabalhar com um planejamento mais assertivo e de acordo com os objetivos para a seleção brasileira de skate no ciclo de Paris 2024”, destacou Eduardo Musa. “Devido à necessidade de pistas adequadas e de um ambiente mais seguro em relação à pandemia, houve um desgaste grande nessa logística, além do investimento financeiro para que oferecêssemos a melhor estrutura para os atletas se prepararem para Tóquio. É uma conquista importantíssima para o skate brasileiro e suas futuras gerações”, explicou.
Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, encerrados em 8 de agosto, o skate brasileiro conquistou três medalhas, com Kelvin Hoefler, Rayssa Leal e Pedro Barros, contribuindo para que país registrasse o recorde de pódios em uma única edição das Olimpíadas, com 21 medalhas – sete de ouro, seis de prata e oito de bronze.