Portal Sal da Terra

Quarta-feira, 12 de Fevereiro de 2025

Notícias Mundo

Tribunal aponta “corrupção sem precedentes” na Argentina

Corte comentou sentença contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner

Tribunal aponta “corrupção sem precedentes” na Argentina
EFE/ Juan Ignacio Roncoroni
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando

O Tribunal Oral Federal 2 que, em 6 de dezembro do ano passado, condenou a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, a 36 anos de prisão, divulgou, nesta quinta-feira (9), que a fraude que resultou na sentença é “um grave ato de corrupção sem precedentes” no país.

– Estamos falando de uma das maiores afetações do patrimônio estatal judicialmente comprovadas na história de nosso país – indicou a corte ao publicar os argumentos da sentença, antes de indicar que se tratou de um “grave ato de corrupção sem precedentes”.

O tribunal também classificou como “clichê” a defesa da presidente argentina entre 2007 e 2015, de afirmar que o processo é uma expressão concreta de “lawfare” (guerra jurídica) travada por opositores, o Poder Judiciário e alguns veículos de imprensa.

Os juízes do caso consideraram Kirchner como uma das autoras do crime investigado e com uma “participação fundamental nas irregularidades na concessão de 51 obras públicas concedidas ao empresário Lázaro Báez durante o governo do marido Néstor Kirchner, morto em 2007, e no dela, na província de Santa Cruz.

A sentença faz referência ao teor de suas contribuições à fraude empreendida, ao papel preponderante que ela desempenhou na tomada das decisões essenciais para sua execução” e ao “poder sem precedentes que desfrutou para influenciar cada canto do Estado que interferiu no plano”.

Além disso, “o já mencionado interesse pessoal que sustentava toda a máquina montada para o desvio de fundos públicos.

Tudo isso, segundo a sentença, de 1.616 páginas, constitui “a estrutura que permite concluir que sua conduta foi a que representou o maior nível de desvalorização do fato”.

FONTE/CRÉDITOS: Pleno News

Veja também