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Quarta-feira, 06 de Dezembro de 2023

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Prefeitura de São Paulo pede cancelamento do contrato de concessão da Enel

Empresa é responsável pela distribuição de energia elétrica na capital paulista e em outros 23 municípios da região

Prefeitura de São Paulo pede cancelamento do contrato de concessão da Enel
Divulgação/Enel
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No que depender do prefeito Ricardo Nunes (MDB), a Enel deixará de ser a responsável pela distribuição da energia elétrica na cidade de São Paulo. Depois do apagão no início do mês, a prefeitura avançou na tentativa de cancelar o contrato de concessão com a companhia.

Crítico da empresa, que fornece energia para a capital paulista e outros 23 municípios da região metropolitana, Nunes informou que o Executivo local já iniciou trâmites por três caminhos diferentes. De acordo com ele, a Prefeitura de São Paulo notificou o Procon, acionou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e entrou com ação na Justiça.

Ao cumprir agenda pública nesta quinta-feira  (16), o prefeito paulistano reforçou: quer o fim da prestação do serviço por parte da companhia. “O que eu pedi para a Aneel é para que cancelasse o contrato com a Enel”, disse Nunes, segundo o site da TV Bandeirantes. “São Paulo precisa de concessionários que respeitem nossa cidade e nossa população”, avisou o emedebista, em postagem no Twitter/X. Vou até o fim nessa luta.”

Apesar de marcar posição contra a Enel, Nunes explicou que, enquanto prefeito, não tem o poder de interferir diretamente na atuação ou não da empresa. Isso porque a concessão é no âmbito federal, a quem cabe fiscalizar por meio da Aneel. O atual contrato de concessão da Enel em São Paulo tem validade até 2028. A companhia não se manifestou diante das críticas feitas pelo prefeito.

 

Enel energia São Paulo

Ricardo Nunes deu um ultimato para que Enel regularize fornecimento de energia | Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

 

Enel: alvo da Prefeitura de São Paulo e de CPIs

A Prefeitura de São Paulo não é, entretanto, o único órgão a mover ações contra a Enel. Desde maio, antes mesmo do apagão deste mês, a companhia é alvo de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Nesta semana, sessão do colegiado chegou a ser interrompido por um apagão. Além disso, a concessionária também pautou a instalação de CPI na Câmara Municipal da capital paulista.

FONTE/CRÉDITOS: Revista Oeste

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