Portal Sal da Terra

Quarta-feira, 01 de Maio de 2024

Notícias Mundo

Justiça da Argentina bloqueia bens e quebra sigilo bancário do ex-presidente Alberto Fernández

Ex-mandatário e outras 32 pessoas são alvo do chamado 'escândalo dos seguros'

Justiça da Argentina bloqueia bens e quebra sigilo bancário do ex-presidente Alberto Fernández
Reprodução/Twitter
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando

Investigado por desvio de dinheiro público, o ex-presidente argentino Alberto Fernández terá seus bens bloqueados e sofrerá quebra do sigilo bancário. A determinação judicial para investigar toda a movimentação financeira do peronista foi dada na noite desta terça-feira, 9. 

A ordem partiu do juiz federal Julián Ercolini. Fernández e outras 32 pessoas são alvo do chamado “escândalo dos seguros”. A fraude desviou recursos do Estado por meio da contratação irregular de seguros para servidores públicos.

O ex-presidente passou a ser investigado por causa de um decreto de 2021 que obrigava o governo a assinar contratos com a Nación Seguros. A empresa é vinculada ao marido da secretária particular de Fernández, María Cantero.

‘Não roubei nada’, disse Fernández

 

Argentinos Brasil inflação na Argentina

Alberto Fernández afirmou que Justiça vai provar sua inocência | Foto: Joka Madruga/PT

 

Em fevereiro, quando a Justiça argentina incluiu o nome de Fernández no processo, ele chegou a afirmar que “concorda que a investigação ocorra para que, assim, ele possa provar a sua inocência”. 

 

“Não roubei nada nem participei ou autorizei nenhum esquema”, defendeu-se, durante entrevista a uma rádio local. “Estão atingindo pessoas de bem.”

 

Em seu governo, que durou de 2019 a 2023, Fernández teve Cristina Kirchner como ex-presidente. Durante todo o mandato, ambos deixaram claras suas divergências e brigavam pelo protagonismo político do país. 

Ao final do mandato, o então presidente admitiu o fracasso econômico de seu governo. De acordo com o relatório “Argentina século XXI: Dívidas sociais crônicas e desigualdades crescentes”, a pobreza no país chegou a 49,5%, em dezembro de 2023, quando Fernández deixou o comando do país.

FONTE/CRÉDITOS: Revista Oeste

Veja também