O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), foi à 28ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas ((COP28).). Em Dubai, nos Emirados Árabes, ele tem um único objetivo. O político brasileiro quer cobrar “comissões” por parte da big tech norte-americana Amazon, de Jeff Bezos, pelo uso do nome.
“A Amazon usa o nome do Amazonas, usa o nome da Amazônia”, disse o governador, em entrevista a jornalistas na quarta-feira 29. “Quanto é que a gente ganha por isso? A gente quer saber. Esse é um dos questionamentos que a gente vai fazer lá na COP28.”
Só pode estar zoando, né? 🤦🏼♀️ pic.twitter.com/Kv3IKJgR9B
— Thais🇧🇷🇺🇸🇮🇹 (@thaispsic) November 30, 2023
De acordo com Lima, há uma reunião marcada com representantes da Amazon “com objetivo de fechar uma parceria”. Nesta quinta-feira, 30, o governador do Amazonas divulgou uma propaganda para envelopar melhor sua proposta a Bezos.
Um convite para a Amazon e o Jeff Bezos pic.twitter.com/FY9wPsyHry
— Wilson Lima (@wilsonlimaAM) November 30, 2023
Referência ao Amazonas? Origens do nome da Amazon
A Amazon foi inicialmente batizada de “Cadabra”, mas Bezos optou por um nome com a letra A, a primeira do alfabeto, para encabeçar a lista de sites, organizada no começo da internet em ordem alfabética.
O nome também faz uma simbologia em referência ao Rio Amazonas, o maior do mundo. Bezos esperava que sua loja de livros se tornasse a maior do mundo, que de fato ocorreu, antes de dar origem a uma das maiores empresas de tecnologia da Terra.
Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Venezuela e Suriname também abrigam partes da Floresta Amazônica e do Rio Amazonas.
Em 2022, o empresário norte-americano disse que planeja doar a maior parte de sua fortuna, estimada em US$ 124 bilhões (R$ 612 bilhões), para caridade, ainda em vida.