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Sexta-feira, 16 de Maio de 2025

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China manifesta apoio à Rússia depois de revolta interna no país

Governo chinês enalteceu ‘parceria estratégica’ entre os dois países

China manifesta apoio à Rússia depois de revolta interna no país
Li Tao/Xinhua
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A China manifestou apoio à Rússia depois de uma rebelião provocada pelo grupo de mercenários Wagner. Por meio de uma mensagem divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores no domingo 25, o país expressou suporte pela manutenção da estabilidade nacional do território russo.

Os chineses consideraram o conflito como um assunto interno da Rússia e reafirmaram sua “parceria estratégica abrangente” com o país de Vladimir Putin. A China manifestou, também, apoio pela estabilidade e pelo desenvolvimento nacional da Rússia.

O vice-ministro das Relações Exteriores russo, Andrey Rudenko, visitou Pequim ontem e se reuniu com autoridades chinesas. Durante o encontro, os dois lados reafirmaram a estreita parceria e confiança política.

O presidente Vladimir Putin é um parceiro próximo do secretário-geral do Partido Comunista Chinês, Xi Jinping, na busca por uma nova ordem mundial e alinhamento estratégico contra os EUA.

Posicionamento americano

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O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken | Foto: Divulgação/Casa Branca

 

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, atribuiu às tensões da Rússia como o fator responsável pela revolta provocada pelo grupo Wagner. Segundo ele, o ocorrido pode afetar a capacidade bélica dos russos na guerra contra a Ucrânia.

“Observamos mais rachaduras surgirem na fachada russa”, argumentou Blinken durante entrevista para a emissora NBC. “É muito cedo para dizer exatamente para onde vão e quando chegarão lá. Mas, certamente, temos todo tipo de novas questões que Putin terá de abordar nas próximas semanas e meses. Na medida em que os russos estão distraídos e divididos, isso pode tornar mais difícil o processo de violência contra a Ucrânia.”

Encerramento da revolta e acordo com o Kremlin

Um dia depois de os combatentes mercenários de Wagner terem retornado de sua marcha em direção a Moscou, a revolta foi encerrada. Yevgeny Prigozhin, líder do grupo, concordou em retirar seus combatentes em um acordo com o  Kremlin, que supostamente o levaria ao exílio em Belarus.

FONTE/CRÉDITOS: Revista Oeste

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