Proton, empresa fornecedora de virtual private network (VPN, rede privada virtual, em português) e de serviços de e-mail em criptografia, usou sua conta no Twitter/X para comentar ações de censura no Brasil. A declaração foi publicada na manhã desta quinta-feira, 29.
“Em meio de vários relatos de censura no X Brasil, continuamos trabalhando para fornecer acesso a uma internet livre e aberta”, afirmou a empresa. “O Proton VPN e sua extensão de navegador estão disponíveis gratuitamente no Windows, Mac, iOS e Android”.
A publicação foi compartilhada horas depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimar Elon Musk a informar o novo representante legal da plataforma em um prazo de 24 horas, sob pena de suspensão da rede social no Brasil.
A VPN é uma conexão particular que permite acesso a uma rede diferente da sua, ou seja, o mesmo que conecta com internet de outro lugar. Nos últimos meses, a empresa tem fornecido o serviço de forma gratuita para países como Venezuela, Jordânia, Algéria e Ruanda.
Para usar o VPN, basta baixar o aplicativo no site da Proton (computador), na App Store (iOS) ou Play Store (Android) e criar uma conta.
Na versão gratuita, o usuário é conectado a redes privadas dos Estados Unidos, dos Países Baixos, da Romênia e de outras localidades, permitindo o acesso ao Twitter em caso de bloqueio determinado pelo STF.
Na versão paga do serviço, é possível escolher o país de preferência. Além da Proton, outras empresas também oferecem VPN por assinatura.
Em meio de vários relatos de censura no X #Brasil, continuamos trabalhando para fornecer acesso a uma internet livre e aberta. O #ProtonVPN e sua extensão de navegador estão disponíveis gratuitamente no Windows, Mac, iOS e Android.https://t.co/y20HVcnQbm pic.twitter.com/LbNGYEf6BE
— Proton VPN (@ProtonVPN) August 29, 2024